Quais motivos fazem a mãe perder a guarda do filho?

 Descubra quais são os principais motivos que podem levar uma mãe a perder a guarda do filho, com base na lei e no melhor interesse da criança.

imagem representando mãe perdendo a guarda do filho

Quais motivos fazem a mãe perder a guarda do filho?

Existem diversos motivos que podem levar uma mãe a perder a guarda do filho, especialmente quando não cumpre os deveres básicos impostos por lei.

Situações como negligência, abandono, maus-tratos físicos ou psicológicos, vícios, alienação parental e falta de condições mínimas de cuidado são algumas das mais frequentes.

A guarda é decidida sempre com base no que for melhor para a criança, e quando a mãe coloca em risco a saúde, a segurança ou o bem-estar do filho, o juiz pode determinar a transferência da responsabilidade para o pai, outro parente ou até uma instituição.

Neste artigo, você vai entender quais motivos fazem a mãe perder a guarda do filho, como funciona esse processo e se é possível recuperar a guarda posteriormente.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas.

Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

De quem é a prioridade da guarda dos filhos?

A prioridade da guarda dos filhos é sempre definida com base no melhor interesse da criança, e não automaticamente por ser o pai ou a mãe.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Civil, o critério principal para a definição da guarda é quem oferece melhores condições para garantir o desenvolvimento físico, emocional, moral e social da criança.

Na prática, a Justiça costuma priorizar a guarda compartilhada, que permite que ambos os pais participem igualmente das decisões importantes da vida do filho, mesmo que a criança resida com apenas um deles.

No entanto, quando a guarda unilateral é necessária, o juiz analisará fatores como a presença na rotina, o vínculo afetivo, a responsabilidade com os cuidados diários e o histórico de conduta dos genitores.

Portanto, nenhum dos pais tem direito automático à guarda: a decisão será tomada com base em provas, relatórios e avaliações que demonstrem o que melhor atende às necessidades da criança.

Quais motivos levam a mãe a perder a guarda dos filhos?

A mãe pode perder a guarda dos filhos quando suas atitudes colocam em risco o bem-estar físico, emocional ou moral da criança.

Embora a Justiça não retire a guarda com facilidade, existem situações em que a proteção da criança exige essa medida.

A seguir, veja os principais motivos que podem levar à perda da guarda:

Em todos os casos, a decisão do juiz leva em conta o melhor interesse da criança, com base em provas concretas e relatórios técnicos.

A guarda pode ser transferida para o outro genitor, para familiares próximos ou, em último caso, para uma instituição de acolhimento.

Qual a possibilidade do pai tirar a guarda dos filhos da mãe?

O pai pode sim conseguir a guarda dos filhos, desde que comprove que essa medida é a melhor para o bem-estar da criança.

A Justiça não dá preferência automática à mãe ou ao pai, o que realmente importa é quem oferece melhores condições para cuidar do filho de forma responsável, estável e afetiva, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Civil.

A possibilidade do pai tirar a guarda da mãe existe, principalmente quando há provas de negligência, maus-tratos, abandono, vícios, alienação parental, instabilidade emocional ou qualquer outro fator que prejudique o desenvolvimento saudável da criança.

O pai pode entrar com uma ação judicial pedindo a guarda unilateral, apresentando documentos, testemunhas, laudos e relatórios que demonstrem a situação de risco.

O juiz, então, analisará o caso com o apoio de psicólogos, assistentes sociais e do Ministério Público, e poderá ouvir a criança, dependendo da idade.

Se ficar comprovado que o pai representa uma opção mais segura e estável, a guarda poderá ser transferida para ele, de forma definitiva ou provisória, até nova decisão.

Ou seja, o pai pode conseguir a guarda dos filhos da mãe, desde que prove que essa mudança é realmente o melhor para a criança — esse será sempre o critério central da decisão judicial.

Quando a mãe sai de casa, ela perde a guarda dos filhos?

Não, a mãe não perde automaticamente a guarda dos filhos ao sair de casa.

A saída do lar, por si só, não é motivo suficiente para a perda da guarda, especialmente se não houver abandono afetivo ou material, maus-tratos ou negligência.

O que define a guarda é o melhor interesse da criança, conforme o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Civil.

Se a mãe sair de casa por motivos justificados, como separação, violência doméstica, instabilidade emocional ou busca por melhores condições de vida, ela ainda pode manter a guarda dos filhos, desde que continue a exercer suas responsabilidades com zelo e afeto.

Porém, se a saída for abrupta e sem aviso, deixando os filhos sem assistência ou sem manter contato, isso pode ser interpretado como abandono, o que enfraqueceria sua posição em uma disputa judicial de guarda.

O ideal, nesses casos, é que a guarda seja formalmente definida por meio de acordo judicial ou decisão do juiz, levando em conta as condições de cada genitor.

Assim, evita-se conflitos e garante-se a proteção da criança.

O que a mãe deve fazer para reaver a guarda dos filhos?

Para reaver a guarda dos filhos, a mãe deve ingressar com um pedido judicial de reversão de guarda e comprovar que houve uma mudança real e positiva em suas condições de vida.

É fundamental demonstrar que agora possui estrutura emocional, financeira e social para oferecer um ambiente saudável e seguro para a criança.

Nesse processo, a atuação de um advogado é essencial, pois ele orientará sobre os documentos necessários, defenderá os interesses da mãe com base na legislação e acompanhará cada etapa da ação, garantindo que todos os direitos sejam respeitados.

O juiz analisará provas como comprovantes de renda e residência, laudos médicos ou psicológicos, declarações escolares e relatórios de assistentes sociais. 

Também pode haver perícias e escuta da criança, conforme a idade. A mãe que manteve vínculo com o filho, mesmo sem a guarda, demonstra ainda mais seu compromisso e afeto.

Com o apoio jurídico adequado, as chances de êxito no processo aumentam significativamente, sempre respeitando o princípio do melhor interesse da criança, que guia todas as decisões na Vara da Família.

Um recado final para você!

imagem representando advogado.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica.

Sabemos que o tema “quais motivos fazem a mãe perder a guarda do filho?” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • luiz azul

    •Advogado familiarista, cogestor do VLV Advogados Membro Associado do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) Capacitação pela AASP em questões de direito civil, especialmente direito das famílias/sucessões e pela PUC/RJ em alienação parental e perícias psicológicas

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