Custos do Inventário: Veja como se preparar

Veja como os custos do inventário podem impactar seu planejamento financeiro e saiba como se preparar para todas as despesas.

custos do Inventário

Entenda tudo sobre inventário e quanto custa realizar!

Quando uma pessoa falece, a transferência legal de seus bens para os herdeiros é feita através do processo de inventário.

Este procedimento é essencial para garantir que a partilha dos bens ocorra de forma justa e de acordo com a lei.

No entanto, o inventário pode envolver diversos custos, que podem variar significativamente dependendo de vários fatores.

Neste artigo, nós vamos te explicar tudo sobre os custos do inventário, explicando cada componente de forma clara e acessível, para que você possa entender e se preparar adequadamente. Acompanhe para saber mais sobre o tema!

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O Que é o Inventário?

O inventário é um procedimento legal que tem como objetivo identificar e avaliar os bens deixados por uma pessoa falecida, para que possam ser transferidos aos herdeiros. Esse processo pode ser realizado judicialmente ou extrajudicialmente, dependendo das circunstâncias e da complexidade do caso.

Tipos de Inventário

  1. Inventário Judicial: É realizado no fórum, geralmente escolhido quando há menores de idade entre os herdeiros, discordância sobre a partilha dos bens, ou quando há necessidade de resolução de questões mais complexas.
  2. Inventário Extrajudicial: Realizado em cartório, este tipo de inventário é mais rápido e menos oneroso, podendo ser utilizado quando todos os herdeiros são maiores de idade, capazes e estão de acordo com a partilha dos bens.

Para que Serve o Inventário?

O inventário é um procedimento legal essencial que serve para formalizar a transferência de bens e direitos de uma pessoa falecida para seus herdeiros. Esse processo é necessário para identificar e avaliar todos os ativos, como imóveis, veículos, contas bancárias e investimentos, assim como os passivos, que incluem dívidas e obrigações do falecido.

A realização do inventário é fundamental para garantir uma distribuição justa e equitativa dos bens, respeitando a legislação vigente ou o testamento deixado pelo falecido, caso exista. Além da identificação e avaliação dos bens, o inventário também desempenha um papel crucial na resolução de questões tributárias.

Um dos principais tributos a ser considerado é o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que deve ser pago pelos herdeiros antes da finalização do processo. A falta de um inventário pode resultar em penalidades e complicações legais, dificultando o acesso aos bens deixados pelo falecido.

Outro aspecto importante do inventário é que ele ajuda a evitar conflitos entre os herdeiros, proporcionando um meio estruturado e legal para a sucessão patrimonial. Ao estabelecer um registro claro dos bens e direitos, o inventário minimiza a possibilidade de desentendimentos e disputas familiares.

O processo pode ser realizado judicialmente ou extrajudicialmente, dependendo das circunstâncias, como a quantidade de bens e a concordância entre os herdeiros. Em resumo, o inventário é uma etapa fundamental para assegurar que a transição de bens após a morte ocorra de maneira organizada, legal e justa.

Principais Custos do Inventário

Os custos do inventário podem ser divididos em várias categorias principais, cada uma das quais será detalhada a seguir.

Principais custos do inventário

1. Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)

O ITCMD é um imposto estadual cobrado sobre a transferência de bens por herança. A alíquota do ITCMD varia de estado para estado, geralmente entre 2% e 8% do valor dos bens herdados. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota é de 4% sobre o valor total dos bens partilhados​​.

Cálculo do ITCMD

O valor do ITCMD é calculado com base no valor venal dos bens imóveis, nos valores a serem levantados (como contas bancárias, FGTS, PIS, ações) e no valor da tabela FIPE dos bens móveis (como carros e motos). Para exemplificar, se o patrimônio total for de R$500.000, a alíquota de 4% resultará em um imposto de R$20.000.

2. Custas Judiciais

Outros custos do Inventário são as custas judiciais são taxas cobradas pelo tribunal para processar o inventário judicial. Essas taxas incluem custos de distribuição, expedição de cartas e outras despesas processuais. As custas variam conforme o valor do patrimônio e o estado onde o processo é realizado. Em São Paulo, por exemplo, as custas para um patrimônio de até R$50.000 são de 10 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), enquanto para patrimônios entre R$50.001 e R$500.000 são de 100 UFESPs​​.

Exemplo de Custas Judiciais

Se o patrimônio total for de R$100.000, as custas judiciais em São Paulo seriam calculadas da seguinte forma:

3. Honorários Advocatícios

Os honorários advocatícios são os valores cobrados pelos advogados para conduzir o processo de inventário. Estes honorários podem ser negociados, mas geralmente correspondem a um percentual do valor total do patrimônio a ser inventariado. A Tabela da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recomenda um percentual de 6% a 10%, dependendo da complexidade e se houver consenso entre os herdeiros​​.

Exemplo de Honorários Advocatícios

Para um patrimônio de R$500.000, os honorários advocatícios, calculados a uma taxa de 6%, seriam de R$30.000. Se houver disputa entre os herdeiros, a taxa pode subir para 8%, resultando em R$40.000.

4. Taxas Notariais

Se o inventário for extrajudicial, realizado em cartório, haverá custos com as taxas notariais para lavratura da escritura pública de inventário e partilha. Essas taxas são estabelecidas por tabelas oficiais e variam conforme o estado. O inventário extrajudicial é geralmente mais rápido e menos oneroso do que o judicial​.

Exemplo de Taxas Notariais

Para um inventário extrajudicial de um patrimônio de R$500.000, as taxas notariais podem ser aproximadamente R$5.000, dependendo do estado e das especificidades do cartório.

5. Avaliações e Laudos Técnicos

Para determinar o valor de certos bens, pode ser necessária a contratação de peritos para realizar avaliações e emitir laudos técnicos. Isso é comum no caso de imóveis, veículos e empresas. Os custos dessas avaliações variam conforme a natureza e o valor dos bens.

6. Dívidas e Despesas do Espólio

As dívidas do espólio, como IPTU, condomínio, IPVA, financiamentos bancários e empréstimos, devem ser pagas antes da partilha dos bens. As despesas funerárias também são consideradas e devem ser abatidas dos valores dos bens existentes para o cálculo da herança.

Comparação: Inventário Judicial vs. Extrajudicial

O inventário judicial tende a ser mais demorado e custoso, mas é necessário quando há menores de idade entre os herdeiros ou discordâncias sobre a partilha dos bens. O inventário extrajudicial, por outro lado, é mais rápido e menos oneroso, sendo uma boa opção quando todos os herdeiros são maiores de idade, capazes e estão de acordo com a partilha​.

Dicas para Reduzir os Custos do Inventário

  1. Planejamento Sucessório: Planejar a sucessão em vida, através de doações e testamentos, pode ajudar a evitar alguns custos do inventário.
  2. Escolha do Tipo de Inventário: Optar pelo inventário extrajudicial pode ser mais econômico e rápido, desde que todos os herdeiros sejam maiores, capazes e estejam de acordo.
  3. Orientação Jurídica: Consultar um advogado especializado em direito sucessório para orientação sobre as melhores práticas e estratégias para minimizar custos​.

Exemplo Prático de Cálculo de Custos

Suponha que o patrimônio total de um falecido seja de R$500.000. Vamos considerar os custos no estado de São Paulo:

  1. ITCMD: 4% de R$500.000 = R$20.000
  2. Custas Judiciais: 100 UFESPs = R$3.536
  3. Honorários Advocatícios: 6% de R$500.000 = R$30.000
  4. Taxas Notariais: Aproximadamente R$5.000 para o inventário extrajudicial

Considerações Finais

O processo de inventário é essencial para a transferência legal de bens após o falecimento de uma pessoa, mas envolve custos que podem ser significativos.

Entender esses custos e planejar com antecedência pode ajudar a garantir uma transição mais suave e menos onerosa para os herdeiros.

Sempre consulte um advogado especializado para obter orientação específica sobre seu caso e garantir que todos os procedimentos legais sejam seguidos corretamente.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário. 

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Autor

  • Dr. João Valença

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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